preocupação de Prefeituras no Estado e em todo o Brasil é a futura defasagem no repasse de recursos federais, que dependem da contagem oficial. Ou seja, se perdem em número de residentes, os Executivos municipais também perdem em receita para custear gastos básicos.
Por isso, as gestões de diversos municípios do Interior têm promovido ações para estimular as respostas e ajudar no trabalho do IBGE, com o fornecimento de veículos, prédios públicos e corpo técnico na busca de pessoas ainda não recenseadas.
TRABALHO ATÉ O FIM DO ANO
De acordo com o Painel de Acompanhamento de Coleta do IBGE, até esta quinta-feira (15), os municípios cearenses com menos setores concluídos são:
São Luís do Curu - 6,1%
Forquilha - 10,7%
Jaguaretama - 17,1%
Lavras da Mangabeira - 20,6%
Miraíma - 21,1%
Deputado Irapuan Pinheiro - 26,9%
Tejuçuoca - 28%
Pentecoste - 34,2%
Fortim - 34,6%
O superintendente do IBGE no Ceará, Francisco Lopes, explica que estas são as cidades com “mais setores abertos em busca dos ausentes”, ou seja, os recenseadores ainda estão em campo realizando a pesquisa.
Por outro lado, segundo ele, há cerca de 30 cidades onde o Censo foi encerrado, mas isso não significa que os dados já foram fechados.
“Estamos fazendo o refinamento, podemos reabrir alguns setores para incluir moradores ausentes, e vendo a questão da recusa”, avalia.
0 Comentários