ATENÇÃO/ O Ministério Público Informa que As investigações ainda não apontaram a participação de prefeitos no esquema. Mas secretários municipais de saúde e outros agentes públicos já são investigados.

Em setembro deste ano, o Ministério Público do Ceará (MPCE) recebia um e-mail com uma denúncia anônima. Com apenas três meses de investigação, o Órgão encontrou fortes indícios de um suposto esquema criminoso, entre cooperativas de saúde e agentes públicos, que se espalhou por 21 municípios cearenses.


DINHEIRO EM ESPÉCIE APREENDIDO
O Ministério Público, com apoio da Polícia Civil do Ceará (PC-CE), cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em Fortaleza, Aracoiaba, Caucaia e Maracanaú, no Ceará, e na cidade de Piracuruca, no Piauí, nesta terça-feira (12). A Justiça Estadual também decretou a quebra de sigilo bancário e telemático e a indisponibilidade de bens dos investigados.

R$ 70 mil foram apreendidos na residência de um secretário municipal de saúde (que não teve a identidade ou o Município que atua divulgados), durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. E R$ 28 mil foram encontrados dentro de um aspirador de pó, na casa de outro investigado, que foi alvo de um dos mandados de prisão preventiva.
Também foram apreendidos, durante a Operação, veículos de luxo em espécie, aparelhos celulares, computadores e outros documentos - que serão utilizados para o aprofundamento da investigação.
R$ 180 MI
foram pagos ao grupo investigado, durante três anos, por 21 municípios cearenses: Acopiara, Aracoiaba, Itapipoca, Boa Viagem, Brejo Santo, Crateús, Forquilha, Guaraciaba do Norte, Ipueiras, Irauçuba, Itapiúna, Jucás, Monsenhor Tabosa, Novo Oriente, Quixeramobim, Salitre, Senador Pompeu, Tabuleiro do Norte, Tejuçuoca, Tururu e Umirim. O MPCE acredita que cerca de R$ 60 milhões desse valor tenham sido superfaturados.
Fonte Jornal Diário do Nordeste
O Ministério Público do Ceará notificou as prefeituras cearenses sobre a Operação e os indícios criminosos. As investigações ainda não apontaram a participação de prefeitos no esquema. Mas secretários municipais de saúde e outros agentes públicos já são investigados.


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